Bem, se você sente que acumulou mais dívida este ano do que em 2021, saiba que não está sozinho!
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Uma pesquisa realizada pela Proteste – órgão de defesa do consumidor – mostrou quem são os autores da dívida e mostrou que grande parte da população brasileira ainda sofre com a falta de dinheiro para pagar suas contas.
De acordo com a pesquisa, 23% dos entrevistados afirmaram estar muito endividados, 47% da população disseram estar pouco endividados e 30% disseram não estar endividados.
No ano passado, esses números foram de 18%, 54% e 27%, respectivamente.
Quando reunimos os cidadãos que se sentem muito endividados com aqueles que possuem algum tipo de dívida em aberto, 70% dos participantes da pesquisa estão entre brasileiros com dívidas pendentes de liquidação.
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A pesquisa, realizada no Rio de Janeiro e em São Paulo, mostrou que os moradores da Cidade Maravilhosa têm uma melhor compreensão de sua situação. Entre os pesquisados, 26% se consideram muito endividados.
Em São Paulo, essa margem cai para 21%. Mas em 2021, a proporção de pessoas em São Paulo que estavam fortemente endividadas era de apenas 11%.
Ainda de acordo com a Pesquisa de Protesto, 36% dos cidadãos pesquisados têm pelo menos uma dívida em aberto. 45% disseram ter dívidas, mas sem demora, e 19% disseram não ter dívidas.
Além disso, 92% dos consumidores com dívidas em aberto relataram que a intensidade de cobrança de seus credores aumentou acentuadamente em 2022. Em 2021, essa margem ficou em torno de 90%.
As grandes dívidas
Por isso, o principal motivo da maior parte da dívida é o cartão de crédito.
No entanto, o número é menor em relação a 2021. Este ano, 72% dos pesquisados citaram o plástico como principal motivo do saldo devedor, antes 81% no ano passado.
Em segundo lugar está o desemprego como uma das principais causas, mencionada por 44% dos consumidores. Em 2021, esse número chegou a 65%.
Nesse sentido, o terceiro lugar vai para o temido cheque especial. Em 2022, 42% dos pesquisados estão acima do limite de crédito, ante 17% no ano anterior.
Por fim, o empréstimo pessoal faz sua estreia na lista dos fraudadores, onde 36% dos entrevistados relataram que se aproximaram do limite de crédito para ajudá-los com suas dívidas.
Dívidas pendentes e hábitos de consumo
De acordo com a pesquisa, a maior dívida em aberto é a conta telefônica, mencionada por 32% dos pesquisados.
Em segundo lugar está a conta de luz com 30%. A Internet está em terceiro lugar com 29%.
O IPTU está em quarto lugar na lista com 23% e em quinto lugar está o empréstimo privado com 22%.
De todos os entrevistados, 65% disseram que consumiram menos em 2022, e desses 65%, 41% disseram ainda que seus hábitos de consumo este ano são bem menores do que no ano passado.
Mas 28% dos consumidores disseram que o consumo é ainda maior este ano. Em 2021, esse número foi de 64%.
* Fonte da Informação: proteste.org.br/suas-contas