A primeira idade adulta é uma fase repleta de sonhos, planos e descobertas.
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Nesse período, muitos jovens começam a trilhar seus caminhos profissionais, saem da casa dos pais, enfrentam o mercado de trabalho e, acima de tudo, aprendem a lidar com o próprio dinheiro.
Embora essa fase traga empolgação, ela também apresenta desafios financeiros.
Nesse contexto, surge uma pergunta importante: fazer um empréstimo logo no início da vida adulta é uma boa ideia?
A resposta não é simples. Em alguns casos, o crédito pode ajudar.
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Em outros, ele pode atrapalhar – e muito. Por isso, entender como, quando e por que recorrer a um empréstimo faz toda a diferença.
Além de tudo, muitos jovens acabam entrando em dívidas por falta de orientação.
Frequentemente, eles não aprendem sobre finanças na escola, tampouco recebem conselhos práticos sobre juros, prazos ou compromissos financeiros.
Portanto, é fundamental trazer esse assunto à tona, sem julgamentos, mas com clareza e empatia.
Quando o empréstimo se torna uma opção para o jovem?
Durante a juventude, surgem muitas demandas financeiras.
Entre elas estão o pagamento de cursos, a compra do primeiro veículo, o início de um negócio ou até mesmo despesas médicas inesperadas.
Além disso, muitos jovens sentem a pressão de acompanhar amigos, manter um padrão de vida ou ajudar a família.
Dessa forma, é comum que o empréstimo apareça como solução.
Afinal, ele oferece acesso rápido ao dinheiro, No entanto, antes de tomar essa decisão, é essencial refletir com calma.
Pergunte-se: existe outra alternativa? Esse gasto é realmente necessário? Tenho condições de arcar com as parcelas?
Ao responder com sinceridade, você já começa a assumir o controle da sua vida financeira.
E isso, sem dúvida, é um passo importante para a maturidade.
O perigo do impulso: por que muitos jovens se endividam?
A sociedade atual incentiva o consumo o tempo todo.
Em qualquer rede social, aparecem anúncios, promoções, comparações e estilos de vida aparentemente perfeitos.
Com isso, muitos jovens se sentem pressionados a comprar, viajar, vestir marcas ou ter o celular mais novo, mesmo sem ter dinheiro suficiente para isso.
Logo, o crédito entra como um facilitador. Cartão de crédito, limite de conta, empréstimo pessoal… tudo parece fácil, rápido e acessível. Contudo, a armadilha se forma exatamente aí.
Ao usar esses recursos sem planejamento, a dívida cresce silenciosamente. E, quando o jovem percebe, já está comprometido com parcelas que não consegue pagar.
Por isso, controlar o impulso se torna uma habilidade essencial.
Não se trata de negar o prazer de comprar, mas sim de saber a hora certa e o jeito certo de fazer isso.
Como tomar decisões mais conscientes?
Para fazer um bom uso do empréstimo – ou até para decidir não pegar um – o jovem precisa desenvolver três pilares: informação, planejamento e autoconhecimento.
Primeiramente, é preciso se informar.
Entender como funcionam os juros, o que é o Custo Efetivo Total (CET), quais os tipos de empréstimo disponíveis e quais são os riscos envolvidos.
Isso dá base para qualquer decisão.
Em segundo lugar, é necessário planejar.
Antes de pedir dinheiro emprestado, analise sua renda, seus gastos fixos, suas prioridades. Monte um orçamento simples.
Com isso, você evita surpresas e consegue identificar se há espaço para novas dívidas.
Por fim, o autoconhecimento entra em cena. Pergunte-se: por que quero esse empréstimo? Quero resolver um problema ou estou agindo por impulso? Consigo lidar com o compromisso a longo prazo?
Essas reflexões ajudam a criar uma relação mais saudável com o dinheiro. E quanto mais cedo isso acontece, melhor para o resto da vida.
Uma das situações mais comuns em que jovens buscam crédito é para estudar.
Seja para pagar a faculdade, um curso técnico, uma especialização ou até uma formação no exterior, investir em educação costuma ser uma decisão acertada.
Entretanto, mesmo nesse caso, o cuidado deve ser o mesmo.
Embora o empréstimo estudantil tenha condições especiais, como prazos mais longos e juros menores, ele ainda é uma dívida.
Ou seja, ele também exigirá compromisso futuro.
Portanto, avalie se o curso escolhido realmente faz sentido para o seu plano de vida.
Veja também se você terá condições de arcar com a dívida após a conclusão.
Além disso, pesquise bolsas, financiamentos públicos ou alternativas que podem reduzir o valor necessário.
Dessa maneira, o empréstimo se torna uma ponte para o crescimento, e não uma barreira no caminho.
Fonte de informação: Autoria Própria
