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O que é um buraco negro?

buraco negro

Um buraco negro, segundo astrónomos e físicos, é uma “bolsa de matéria” extremamente densa, uma região do espaço cuja atração gravitacional é tão forte que nada consegue escapar.

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Nem mesmo a luz – embora seja a coisa mais rápida no seu interior.

Para explicar melhor, pode-se dizer que é uma região do universo onde a matéria é comprimida de forma absurda e é criado um campo gravitacional extremamente forte.

De acordo com a teoria da relatividade criada pelo físico alemão Albert Einstein em 1905, massa e energia são iguais, mas medidas em unidades diferentes.

Pensando nisso, entende-se que quando essa massa ou energia se concentra em um espaço muito pequeno, forma-se um buraco negro.

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Desde a teoria da relatividade, os buracos negros inspiraram filmes e explodiram a imaginação de muita gente, mas um deles foi fotografado pela primeira vez apenas em 2019.

Em 12 de maio do mesmo ano, cientistas do Observatório Europeu do Sul (ESO) anunciaram a fotografia de um buraco negro no centro da Via Láctea, Sagitário A*.

Fica a 27 mil anos-luz do sistema solar mais massivo.

As imagens do Preparation Horizon Telescope (EHT) de Sagittarius A* obtidas pela Rede Internacional de Radiotelescópios mostram sua anatomia.

É um buraco negro do tamanho de mais de 4 milhões de sóis e da órbita de Mercúrio ao redor do sol.

Como um buraco negro é uma região onde não há escapatória, sabe-se que a maior parte do espaço está completamente vazia, isso porque o volume necessário para criar um buraco negro entra em colapso após ser comprimido.

Colapso

Esse colapso de massa ocorre indefinidamente até que ela desmorone no vazio, causando singularidades, que são regiões que concentram tudo o que foi criado nos buracos negros ou que caiu no buraco.

Portanto, seguindo a teoria da relatividade, as singularidades seriam o limite do espaço-tempo ou, alternativamente, o fim da linha de existência para qualquer coisa que se aproximasse delas.

Porém, é importante ressaltar que a natureza do ambiente interno dos buracos negros ainda não foi revelada e continua a ser estudada pela ciência.

Conforme observado anteriormente pelos astrônomos, existem dois tipos de buracos negros: estrelas e supermassivos como Sagitário A*.

Existem outros tipos no conceito, mas ainda não comprovados: intermediário e primário

buraco negro Supermassivos

Os buracos negros supermassivos têm de milhões a dezenas de bilhões de massas solares.

À medida que se alimentam da matéria circundante, alguns deles emitem luz intensa com ondas de rádio e raios X.

Os buracos negros de massa estelar são supermassivos e se formam quando uma estrela supermassiva colapsa sobre si mesma.

Pode ocorrer uma explosão de supernova, na qual objetos densos e massivos se transformam em um buraco negro. Na verdade, a maioria dos buracos negros origina-se de restos de estrelas massivas.

Há também casos em que a estrela entra no buraco e não deixa vestígios visíveis.

Afinal a compreensão dos buracos negros, ainda segundo a teoria da relatividade, não sugere que eles possam ser utilizados para viagens no tempo.

Para entrar em um buraco negro, se possível, você precisa ir até ele e ir até ele para atrair a força da gravidade.

Sabe-se que um objeto que caia em um buraco negro provavelmente será destruído e depois absorvido pela singularidade.

Há uma visão mais otimista de que objetos ou criaturas que entram em um buraco negro vão para outro universo;

No entanto, esta opção é apenas especulativa e existem razões teóricas bem fundamentadas.

Um buraco negro é um tipo de abismo profundo no espaço que puxa tudo que está próximo – a uma certa distância – para dentro dele. Mesmo a luz não consegue escapar de ser atraída por essas coisas.

É por isso que os buracos negros são, de fato, negros.

E isso acontece porque a atração gravitacional desses corpos é extremamente forte.

Existem três tipos listados pelos astrônomos: buracos negros estelares, buracos negros intermediários e buracos negros supermassivos.

Os buracos negros estelares são os menores

Quando uma estrela massiva morre, ela se forma em uma explosão chamada supernova.

Eles geralmente têm de 10 a 100 vezes a massa (quantidade de matéria) do Sol.

Os intermediários – de 100 a 100 mil vezes a massa do Sol – não são muito comuns.

Encontrá-los é tão difícil que alguns cientistas questionam a sua existência.

Finalmente, os supermassivos residem no centro da maioria das galáxias do universo e, geralmente, após a formação das suas galáxias, engolem tudo o que está à vista.


Fonte de informação: g1.globo.com