Num dos países com maior diversidade da plantas do mundo, as pessoas que compram ervas numa farmácia regressam frequentemente a casa com o mesmo produto sintético.
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O ácido acetilsalicílico (aspirina) como medicamento fitoterápico geralmente não é regulamentado pela ANBSA (Agência Nacional de Proteção à Saúde).
Outras opções nacionais incluem o guaco (Mycania glomerata), que trata bronquite, e a spinhera-sana (Monteverdia ilicifolia), que contém omeprazol como opção para problemas estomacais.
Mas no final do ano passado foi inaugurado um novo fórum sobre o assunto: o Innovafito Brasil, plataforma de pesquisa e desenvolvimento de fitoterápicos indígenas em formato online, ou seja, tudo o que os cientistas precisam saber.
Sendo assim descubra desde o conceito até o lançamento no mercado. Não é por acaso que este é um precedente na pesquisa em biodiversidade no Brasil.
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“O Innovafito Brasil reduz o risco técnico em pesquisa, aumenta a eficiência financeira e aumenta a transparência entre instituições científicas e especialistas”, explica Cristina Ropke.
Diretora de Gestão da Inovação do Centroplan e responsável pela criação da plataforma.
Sendo assim ensaios clínicos sobre biodiversidade precisam de ser padronizados”, disse o ministro, acrescentando que não há novos empregos e há decisão de criação de um banco de projetos.
Sistema da Nasa para avaliar projetos para as plantas
Para implementar essa ideia, Ropke encontrou Eduardo Pagani como parceiro de negócios e ingressou no Laboratório Nacional de Ciências Biológicas (LnBio) do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM).
Portanto, a plataforma foi projetada de acordo com um nível de maturidade tecnológica denominado TRL (Technology Readiness Level) desenvolvido pela NASA, agência espacial norte-americana.
É um sistema de medidas e parâmetros que avalia tecnicamente um projeto de pesquisa médica em nove níveis: o nono mais avançado.
Sendo assim pagani disse que o TRL foi projetado para validar o teste e ser usado em diversos ambientes técnicos.
Com perguntas elaboradas, cada uma adaptada ao trabalho que o professor deseja realizar no futuro.
Afinal as respostas da plataforma podem indicar claramente o nível de desenvolvimento técnico.
Outra colaboradora, Maria Behrens, chefe de produtos naturais do Instituto Pio Cruz de Tecnologia Farmacutica (Osvaldo Cruz da Funda), é responsável pela integração da estrutura da plataforma.
Afinal a ideia foi discutida durante dois anos por outros especialistas e pela própria Anvizi (que revisou e aprovou a plataforma).
“Nosso maior desafio foi decidir quais metodologias de pesquisa e desenvolvimento incorporar na iniciativa TRL”, diz Behrens.
“O que esse tipo de dado mostra que pode ser melhorado no contexto?”
Fonte de informação: brasil.mongabay.com