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Crédito com Responsabilidade: Como Pedir Empréstimo

Responsabilidade

Tomar um empréstimo pode parecer a saída perfeita e com Responsabilidade.

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Quando a grana aperta, quando um imprevisto surge ou quando um sonho bate na porta, o crédito vira um recurso tentador.

Contudo, antes de tomar essa decisão, é preciso refletir.

Embora o acesso ao dinheiro pareça resolver tudo na hora, ele também traz obrigações que, se ignoradas, geram problemas sérios.

Muita gente entra em dívidas maiores tentando pagar dívidas menores.

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Isso acontece, em parte, porque falta planejamento.

Mas também porque há ansiedade.

Afinal, ninguém gosta de ficar devendo, muito menos de lidar com contas acumuladas.

Entretanto, trocar uma dívida por outra sem fazer as contas com cuidado só piora a situação.

Por isso, o primeiro passo é fazer uma análise sincera da própria realidade.

Não adianta pedir dinheiro emprestado se você não sabe ao certo quanto entra e quanto sai da sua conta todos os meses.

Se o seu orçamento já vive no limite, qualquer nova parcela vai causar desequilíbrio.

E, nesse cenário, o risco de inadimplência é alto.

Além disso, é fundamental entender a razão do empréstimo.

Ele será usado para quitar dívidas, cobrir emergências, investir em algo que gera retorno ou bancar desejos de consumo?

Embora todos esses motivos sejam comuns, nem todos justificam um crédito.

Se o dinheiro for usado apenas para manter um estilo de vida insustentável, o problema não é falta de renda — é falta de controle.

A partir disso, você precisa organizar suas finanças. Pegue um papel, uma planilha ou um aplicativo.

Anote tudo: salário, gastos fixos, despesas variáveis, parcelas em andamento e qualquer outra entrada ou saída.

Depois disso, veja o que sobra. Se não sobrar nada, talvez o empréstimo não seja uma boa ideia.

No entanto, se ainda existir uma margem, dá para avançar com mais segurança.

Use o empréstimo com objetivo e disciplina

Outro ponto que muitos esquecem é a comparação entre ofertas.

Em vez de aceitar a primeira proposta, vale a pena procurar alternativas.

Hoje, o mercado oferece várias opções: bancos tradicionais, fintechs, cooperativas e financeiras digitais.

Cada uma tem suas regras, seus prazos e suas taxas.

Portanto, quanto mais você pesquisar, maiores são as chances de encontrar uma condição mais justa.

Para tomar uma decisão segura, é essencial entender o tipo de crédito mais adequado para o seu perfil.

Por exemplo, o empréstimo pessoal não exige garantias, mas costuma ter juros mais altos.

Já o consignado, descontado direto do salário ou benefício, oferece taxas menores. No entanto, compromete parte da renda mensal.

Há também o empréstimo com garantia de imóvel ou veículo, que pode parecer vantajoso, mas exige cuidado.

Se você não conseguir pagar, corre o risco de perder o bem.

Além dessas opções, existe a possibilidade de refinanciamento, que serve para reorganizar dívidas anteriores.

Essa modalidade pode ser interessante se você está afogado em juros abusivos.

Contudo, também exige cautela, Afinal, se você já se complicou uma vez, o ideal é entender o que causou isso antes de contratar uma nova dívida.

Depois de escolher a modalidade certa, vem o momento mais importante: o cálculo do impacto no seu orçamento.

De nada adianta pegar o dinheiro e não conseguir pagar.

Portanto, sente, pegue papel e caneta (ou uma planilha digital) e registre todos os seus gastos mensais.

Aluguel, luz, água, transporte, alimentação, cartão, lazer — tudo. Em seguida, veja quanto sobra.

Só depois disso é possível saber se a parcela do empréstimo cabe, de fato, no seu bolso.

Escolha o tipo certo de empréstimo

Aliás, aqui entra um alerta importante.

Não conte com o dinheiro que ainda não entrou.

Promessas de bônus, comissões futuras ou expectativas de venda não podem entrar no cálculo.

Trabalhe apenas com o que é fixo. Assim, você evita surpresas desagradáveis lá na frente.

Com o valor disponível em mãos, defina o prazo de pagamento.

Prazos longos oferecem parcelas menores, mas aumentam o valor total pago.

Já prazos curtos têm parcelas mais pesadas, mas reduzem os juros.

Nesse caso, o equilíbrio é a chave. Nem estique demais, nem aperte além do necessário.

Escolha um prazo que você consiga honrar, mesmo se algo inesperado acontecer.

Durante o pagamento, evite atrasos.

Toda vez que você atrasa uma parcela, entra em multa, juros extras e negativação do nome.

Isso sem contar o estresse envolvido.

Portanto, se perceber que não vai conseguir pagar, entre em contato com a instituição antes do vencimento.

Muitas vezes, é possível renegociar sem grandes prejuízos.


Fonte de informação: Autoria Própria