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Entre ganchos e pernas de pau

pernas de pau

Durante a era de ouro da navegação marítima europeia, entre os séculos XVI e XVIII, os mares estavam infestados de piratas e eles usarão pernas de pau.

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Devido à periculosidade da atividade, os baixos salários e as más condições fizeram com que os médicos não atendessem esses marinheiros voluntariamente, fazendo com que a maioria dos marinheiros navegasse sem a presença de um médico.

Ao contrário do que acontecia nos navios privados, havia médicos bem remunerados a bordo.

Quando um navio não tem médico a bordo, essa função é transferida para outro pirata, sempre o carpinteiro ou cozinheiro do navio.

Ao roubar cidades ou outros navios, os piratas roubavam o médico ali encontrado.

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Por ser uma profissão perigosa, os ferimentos e ferimentos faziam parte da vida cotidiana nas guerras.

Nas batalhas, era comum encontrar piratas feridos por balas e estilhaços, cortados por facas, cutelos ou espadas, partes mutiladas de navios, queimaduras de pólvora e outros ferimentos.

Era comum que essas feridas infeccionassem, obrigando o “médico” do navio a amputar a perna doente para salvar a vida do paciente.

Quando pensamos em pirata, imaginamos alguém com pernas de madeira ou ganchos em vez de mãos.

Essa ideia é como os piratas são descritos em alguns clássicos da literatura.

Como o Capitão Gancho, em Peter Pan ou como Moby Dick com o Capitão Ahab. No entanto, esta imagem está longe da realidade da época.

Os piratas que tiveram uma perna amputada nunca mais voltaram ao trabalho no mar e muitas vezes não usam essas próteses.

Embora os ferimentos de batalha fossem comuns entre os piratas, as doenças foram a causa da maioria das mortes.

Instrumentos Médicos a bordo do navio para os piratas que usarão pernas de pau

Por terem vivido no mar por tanto tempo, os piratas viviam em condições sanitárias precárias, não tinham água potável e compartilhavam sua comida com ratos, baratas e outros insetos.

Sífilis, escorbuto e doenças tropicais (como febre amarela e malária) eram comuns entre a tripulação a bordo do navio.

O escritor Alexander Eckemelin, dos Buccaneers of America, e o explorador e corsário galês Lionel Waffer eram conhecidos como “cirurgiões piratas” e usaram algumas das práticas de cura que aprenderam observando os nativos durante suas visitas.

No ano Em 2015, arqueólogos pesquisadores do Departamento de Recursos Culturais da Carolina do Norte encontraram alguns artefatos medicinais do navio Queen Anne’s Vengeance, do pirata Edward Master, do temido Barba Negra.

O equipamento encontrado mostra que este famoso pirata dá grande importância a manter a sua tripulação o mais saudável possível.

Entre os itens encontrados estava uma injeção uretral, usada para tratar a sífilis por meio da injeção de mercúrio na uretra de um homem.

Também foram encontrados alguns restos de uma bomba de enema, que servia para injetar líquido no ânus, permitindo que fosse absorvido mais rapidamente pelo organismo.

Os arqueólogos também encontraram uma agulha de prata, algumas tesouras, um pilão e um almofariz (usado para moer compostos e medicamentos), bem como uma ferramenta que os pesquisadores dizem ter sido usada para tratar sangramentos.

O Queen Anne’s Revenge era originalmente um navio negreiro francês antes de ser capturado por Barba Negra em 1717.

Ao capturar o navio, o pirata libertou a maior parte dos escravos e tripulantes franceses, mas obrigou os três cirurgiões do navio a permanecerem com o cozinheiro e o carpinteiro.

Conclusão

Sendo assim no ano Em 1718, ao tentar entrar na enseada de Beaufort, o navio encalhou na costa da Carolina do Norte. Gabinete de Curiosidades Médicas: Cortem a cabeça!

Parte I Gabinete de Curiosidades Médicas: Cortem a cabeça! Parte II.

Duas receitas mortais Gabinete de Curiosidades Médicas: Phineas Gage e o acidente mais famoso da história da medicina Gabinete de Curiosidades Médicas: Thomas Pettigrew e o Partido da Múmia Gabinete de Curiosidades Médicas: Encher a Boca.

Uma Cirurgia Rara Piratas são pessoas que navegam nos mares em rotas comerciais.

Não necessariamente criminosos, mas são conhecidos por espalharem o terror no mar.

São conhecidos por roubar navios para ganhar poder e riqueza, controlam algumas cidades e pequenas aldeias nas suas próprias ilhas.

Sendo assim os primeiros piratas surgiram quando as pessoas começaram a transportar mercadorias através dos oceanos.

O mais antigo conhecido como ‘Povo do Mar’, no século XIII aC. Eles invadiram e saquearam o Mediterrâneo.

Os piratas usam chapéus ou bonés e vendas para proteger a visão no escuro ou para esconder um olho perdido em batalha, quando perdem um braço, substitua-o por um gancho e se for uma perna.

Desapareceu, substituído por um pedaço de pau.


Fonte de informação: blogdorochaseguros