Um novo relatório do Greenpeace mostra por que e como alcançar até 2030 30% de proteção dos oceano Quando se trata da vida na Terra, devemos muito aos oceanos – incluindo o nosso.
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Nos oceanos existe uma espécie de “bomba biológica” que capta carbono da superfície do planeta e o armazena nas profundezas.
Sem ele, a atmosfera teria 50% mais dióxido de carbono.
E o nosso mundo seria tão quente que seria inabitável.
Este é um exemplo do valor dos oceanos.
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Mas, por mais importantes que sejam, estão a ser explorados e ameaçados.
É por isso que os cientistas Eles argumentam que precisamos proteger 30% dos oceanos até 2030.
No novo relatório do Greenpeace, 30 por 30: A Maneira de Salvar o Oceano, explicamos por que e como chegar lá.
Sendo assim esta conta de 30% inclui 61% da área oceânica e 73% das águas internacionais chamadas alto mar.
Por não fazerem parte de nenhum país, não possuem regulamentações fortes relativas à proteção das águas internacionais e às atividades econômicas que ali ocorrem.
E além das alterações climáticas, da acidificação e da poluição plástica, sofrem com a pesca excessiva e a exploração de petróleo e minerais.
Esta é uma ferramenta fundamental para proteger habitats e espécies, reconstruir a biodiversidade marinha, ajudar a recuperar os ecossistemas oceânicos e proteger os serviços ecossistémicos essenciais.
Os cientistas mapeiam estes habitats oceânicos com base em informações como a distribuição de espécies, como baleias e tartarugas, formações geológicas no fundo do mar, atividade económica e muito mais.
Afinal a conclusão deste relatório é que é possível criar uma rede de áreas protegidas no planeta com base ecológica, restaurar os nossos oceanos e ainda manter áreas livres para a pesca.
Afinal a necessidade é imediata e os meios estão disponíveis.
Basta vontade política
Uma viagem de pólo em pólo O tempo está a esgotar-se para proteger os nossos oceanos e sensibilizar o maior número possível de pessoas e governos em todo o mundo.
Por isso estamos a embarcar numa viagem marítima.
Este mês embarcamos numa viagem de um ano do Pólo Norte ao Pólo Sul, passando pelos corais da Amazónia, visitando alguns locais que os cientistas acreditam que deveriam estar dentro de 30% da área protegida.
Nosso navio está repleto de ativistas e marinheiros que protegem os mares, mostraremos todas as belezas que as águas profundas do planeta escondem.
Também expomos ameaças que não aceitamos. Nos nossos oceanos, vamos navegar!
Negociações para combater a poluição global por plástico foram realizadas no Canadá, mas terminaram sem progresso na redução da produção de plástico.
O Quarto Comitê Intergovernamental de Negociação (INC-4) para criar um acordo internacional sobre plástico terminou na noite desta segunda-feira (29) em Ottawa.
No Canadá, sem que os líderes mundiais chegassem a um consenso sobre as metas relacionadas à redução da produção de plástico.
Pressão
Os governos – divididos sobre a dimensão que o acordo deveria ter – trabalharam para negociar um texto preliminar revisto sobre um documento internacional juridicamente vinculativo e deverão realizar uma série de reuniões antes da sessão final de negociações, um processo de trabalho intersessional.
Afinal apesar do forte apoio de alguns países como o Ruanda, o Peru e outros signatários da declaração “Ponte para Busan”, o limite para parar a produção generalizada de plástico ainda não foi confirmado.
Afinal a rodada final de negociações (INC-5) será realizada em novembro, em Busan, na Coreia do Sul, com o texto do tratado aprovado e aberto para ratificação em 2025.
De acordo com a análise do Greenpeace, o INC4 infelizmente terminou devido à interferência dos setores fósseis e petroquímico.
Uma análise recente da Greenpeace Canadá concluiu que 196 lobistas da indústria química e de combustíveis fósseis registaram-se para negociações em Ottawa – um aumento de 37 por cento desde o INC-3.
Afinal as ações contra os países propensos ao petróleo colocaram as negociações em risco.
O lobby junto ao governo canadense, anfitrião das reuniões, aumentou antes e durante as negociações anteriores para estabelecer o contrato, com foco na Dow Chemical.
Imperial Oil e na Canadian Chemical Industry Association.
Conclusão
Sendo assim para Graham Forbes, chefe da delegação do Greenpeace no INC-4, os líderes internacionais estão perdendo tempo e oportunidades.
“Os governos estão a ouvir mais atentamente os lobistas petroquímicos do que os cientistas da saúde.
Qualquer criança pode ver que não podemos resolver o problema do plástico até pararmos de fabricar tanto plástico.
Sendo assim se os países, especialmente a chamada “Coligação de Alta Ambição”.
Sendo assim não funcionarem agora e o INC-5 em Busan, o acordo que conseguirem será redigido pela ExxonMobil e pelas suas afiliadas.
Antes do INC-4, a Greenpeace realizou um inquérito internacional, que concluiu que 80% das pessoas em todo o mundo apoiam o Acordo Global dos Plásticos.
Visa travar a perda de biodiversidade e limitar o aquecimento climático a 1,5°C. A pesquisa foi realizada em 19 países.
Fonte de informação: greenpeace.org