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O que é um tufão?

tufão

No mês passado, as Filipinas foram atingidas pelo tufão Haiyan, que matou quase 2.000 pessoas e foi considerado o pior tufão do país.

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O desastre deixou 100 mil pessoas desabrigadas e destruiu cidades inteiras.

Seus ventos sustentados variam de 315 a 380 quilômetros por hora, tornando-o a categoria máxima de um furacão de categoria 5. Mas o que é tufão?

E o que o torna diferente de uma tempestade? E a tempestade?

Segundo a NOAA, Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA, os ciclones tropicais têm nomes diferentes dependendo de onde ocorrem: furacões no Atlântico e no Nordeste do Pacífico.

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Furacões, no Noroeste do Pacífico e Furacões, no Pacífico Sul e no Oceano Índico.

Ou seja, o nome depende apenas da área.

Por exemplo, os tufões geralmente atingem as Filipinas, o Japão, a China e as Ilhas Marianas. Mas eles são iguais?

Basicamente, sim, é o mesmo fenômeno meteorológico.

Essas tempestades se formam sobre águas quentes e têm ventos de mais de 120 quilômetros por hora.

Além da localização, cada um deles tem a sua “estação”, que é o momento em que as condições climáticas são mais favoráveis ​​para eles.

Os furacões visitam o Oceano Atlântico entre junho e novembro, ao mesmo tempo que os furacões devastam o noroeste do Pacífico.

Os ciclones aparecem no norte do Oceano Índico entre abril e dezembro.

Mas esses eventos podem acontecer em qualquer mês do ano.

Certos lugares do mundo sofrem muito com estes eventos extremos, e as Filipinas são um país particularmente propenso a tufões por uma série de razões.

Por estar na parte ocidental do Oceano Pacífico, está exposto a diversas tempestades tropicais, que emitem grandes quantidades de água quente do oceano.

Por ser composto por milhares de ilhas, não está protegido das tempestades do mar.

Tufão se formam em águas tropicais quentes

Nove ciclones tropicais atingem o país todos os anos.

Contudo, o país não estava preparado para a devastação causada por Haya.

Furacões, tufões e ciclones extratropicais são fenômenos destrutivos, mas suas origens são muito semelhantes à forma como os ventos comuns se formam.

No vídeo acima, o apresentador do Manuel do Mundo, Ibere ​​​​Tenorio, demonstra como as diferenças de temperatura movem o ar de um lugar para outro em um experimento simples.

O ar quente é um pouco mais denso, o que faz com que ele suba e, consequentemente, reduza a pressão na região onde sobe. Então uma certa parte do ar frio e denso ocupa este lugar.

Depois que esse ar quente sobe, esfria, engrossa e desce novamente.

Esse ciclo no movimento do ar, que quer ocupar o lugar do outro, é o que cria o vento.

Ciclones tropicais, furacões e tufões são criados da mesma forma, mas numa escala muito maior.

Eles sempre aparecem nos oceanos quando a água está quente.

Mais ar quente e úmido sobe do fundo do oceano e cria uma área de baixa pressão, estimulando mais vapor d’água e iniciando um ciclo de movimento do ar.

Este processo continua, fazendo com que a onda cresça e se fortaleça.

Quando atinge o máximo, é chamado de furacão ou tufão (entenda a diferença abaixo).

No centro desta tempestade, chamada de olho da tempestade, há uma área de ar calmo e céu limpo, mas por causa disso faz calor.

Conclusão

O vapor aumenta mais e a tempestade fica cada vez maior.

Normalmente, ao atingir terra firme, o furacão perde força porque não é constantemente alimentado pela água do mar.

Porém, se atingir um tamanho grande, causará muitos danos por muitos quilômetros, até parar o perigo.

O evento é o mesmo, mas o nome muda de acordo com a região onde é criado.

De acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), esta é a classificação baseada na localização da tempestade: Furacão: No Oceano Atlântico ou no Oceano Pacífico Norte.

Perto da região havaiana Tufão: Oceano Pacífico Ocidental, perto da costa do Japão Ciclone Tropical: Oceano Pacífico Sul ou Oceano Índico Além desses três tipos, existem também ciclones extratropicais que ocorrem em regiões distantes da linha do Equador.

Foi esse tipo de tempestade que atingiu a região Sul do Brasil nas últimas semanas.

Os ciclones tropicais são classificados de acordo com a força dos ventos.

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Fonte de informação: greenpeace.org